E os Milagres continuam... (2)

Rabino Michel Shien, proeminente chassid de Satmar de Meá Shearim, em Jerusalém, pai de uma bela e numerosa família, foi abençoado com um aumento da família, o nascimento de um neto.

Para sua grande aflição, a criança nascera muito prematuramente, com muito pouca chance de sobrevivência, além de ter, outrossim, outros problemas físicos. Rabino Shien estava terrivelmente preocupado e dedicou muitas horas a rezar pelo bem-estar da criança.

Depois de meses de toda sorte de tratamentos, os médicos perceberam que nada mais poderiam fazer pela criança, visto que sua condição era muito séria e ela não estava reagindo. Assim sendo, informaram a família para que se preparasse para o pior.

Ouvindo isso, Rabino Shien decidiu que ficaria acordado a noite toda, naquele sábado, rezando pela criança, invocando os méritos de seus líderes para que o assistissem em benefício da criança.

Conforme se sentou, em sua grande mesa da sala de jantar rezando noite adentro, subitamente ele olhou e viu o Rebe caminhando rapidamente (como sempre caminhou) entrando na sala de jantar! O Rebe caminhou até onde o Rabino Shien estava sentado e acenando com a mão e dando um amplo sorriso, disse: “O garoto viverá”.

Com isso o Rebe virou-se e desapareceu.

Nunca o Rabino Shien encontrara pessoalmente o Rebe, mas reconheceu-o por todas as fotografias e cartazes que vira. No dia seguinte ele recebeu um telefonema do hospital dizendo que, de alguma forma, durante a noite, a criança começara a melhorar e estava, inexplicavelmente, melhorando mais ainda.

Duas semanas depois, com uma alegria sem limites, eles celebraram o brit milá da criança. Hoje, é uma ativa e feliz criança de um ano, com saúde perfeita.

A Sra. R. Benhamou de Lyon, França, acordou com um sobressalto na manhã de Shabat. Era apenas um dia antes de Purim 5757 (1997) quando ela teve um sonho no qual viu o Rebe. O Rebe lhe dizia “Amanhã virei para o seu filho Eric”.

Ela imediatamente contou isto ao marido, com grande apreensão, perguntando-se o que é que o Rebe estava tentando transmitir a ela. O marido não conseguia interpretar as palavras do Rebe, mas disse à esposa que não se preocupasse, que o Rebe não iria trazer novidades infelizes.

No dia seguinte, Purim, ela recebeu um telefonema de Nova York, de seu filho Eric, informando-lhe a boa notícia de que sua esposa Estie tinha acabado de dar à luz um menino. O casal Benhamou fez planos de viajar para Nova York para participar da celebração do brit milá.

Por ter a criança nascida em Purim, foi sugerido que, adequadamente, ela se chamasse Mordechai. Eric, o pai, sentindo que o Rebe, sendo o Mordechai de nossa geração, seria mais apropriado dar ao menino o nome de Menachem Mendel, em vez de Mordechai. Assim sendo, este acabou mesmo sendo o nome: Menachem Mendel.

Quando a Sra. Benhamou ouviu dizer o nome de seu neto – Menachem Mendel – (no brit) ela pensou consigo mesma: “Agora sei o que foi que o Rebe quis significar ao dizer ‘Virei para o seu filho’, que a criança teria o nome em honra dele, isto é, ‘Menachem Mendel’.”